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A fada que colecionava manhãs e o blog que colecionava amigos

Nesta quarta-feira tivemos uma grata surpresa.

O carteiro bateu na nossa porta trazendo um lindo presente. A Gisele, a Ceci e o Cássio, do blog KidsIndoors, nos enviou um lindo livro, ilustrado pela prórpia Gi.

O livro é lindo demais!

Conta a história de Antonia, uma fada super esperta e inteligente que tinha muitas ideias mas não conseguia colocá-las em prática. Um dia ela descobre que pode colecionar manhãs. Mas uma delas lhe reserva uma surpresa e Antonia faz uma outra descoberta que muda toda a sua vida....

O livro é encantador, gostoso de ler, bem poético, e indicado para leitores de 0 a 100 anos. Porque eu quase chorei, de verdade, ao ler a história de Antonia. Em algum momento do livro me  senti tão parecida com ela....

E Leti simplesmente adorou a leitura também. Acompanhou tudinho quando o pai contou, soletra o título apontando para as letras, disse que a Gi (tem uma foto dela no final) parece comigo. E amou as ilustrações da Gi também. Olha tudo com detalhes e vai apontando e nomeando tudo.



E esta mamãe e esta filha daqui deste blog descobriram como é super legal colecionar amigos.

Só podemos agradecer também, de coração, por termos recebido um presente tão lindo!

Gi, Cassio e Cecília, aquele abraço procês!



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NASCER E MORRER


"Renova-te.
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica-se os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo."

(Cecília Meireles)

Que esta Semana Santa seja para todos nós um momento de reflexão, nascimentos e mudanças.

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Socorro! Raptaram minha filha!


Cadê aquela menina dócil e linda que eu tinha?
Cadê aquela garotinha meiga, que obedecia, que dormia nos horários, que deixava escovar os dentes, que comia, que só chorava por motivo verdadeiro?

Raptaram!

E deixaram no lugar uma menina chata, chorona, escandalosa, que não sente sono,que não sente fome, que chora pra dormir, que chora pra comer, que chora pra acordar, que chora pra vestir a calcinha, que chora porque não q:uer o vestido, que chora porque faz sol, que chora porque chove, que chora porque a gente brinca, que chora porque não brinca, que chora se não é levada ao colo, que chora se é levada ao colo... ad infinitum...........................................................

Essa menina que deixaram aqui na minha casa só me lembra um poema da Cecília Meireles:

Uma palmada bem dada
 
É a menina manhosa
que não gosta da rosa,
que não quer a borboleta
porque é amarela e preta,
que não quer maçã nem pêra
porque tem gosto de cera,
que não toma leite,
porque lhe parece azeite,
que mingau não toma,
porque é mesmo goma,
que não almoça nem janta
porque cansa a garganta,
que tem medo do gato,
e também do rato,
e também do cão
e também do ladrão,
que não calça meia
porque dentro tem areia,
que não toma banho frio
porque sente arrepio,
que não toma banho quente
porque calor sente,
que a unha não corta,
porque sempre fica torta,
que não escova os dentes,
porque ficam dormentes,
que não quer dormir cedo,
porque sente imenso medo;
que também tarde não dorme,
porque sente um medo enorme,
que não quer festa nem beijo
nem doce nem queijo...
Ó menina levada,
Quer uma palmada?
Uma palmada bem dada
Para quem não quer nada!

Pode até parecer brincadeira, exagero, mas esta é a mais pura verdade.
Tenho lido inúmeros artigos, ouvido conselhos, lido blogs amigos. Fico extasiada quando ouço os relatos de mães que demosntram saber lidar com esta situação com tamanha sabedoria.
Tenho tentado me equilibrar ao máximo, mas esta rotina tem me deixado exausta.
Esses terríveis dois anos chegaram por aqui de forma avassaladora, querendo acabar com toda dose de paciência que ainda restava na mamãe aqui.
O pior de tudo, é na hora de dar o limite. Trabalho o dia inteiro, e como ela está um terrorzinho, quando chego em casa passo todo o tempo reclamando, ora porque sobe na cadeira e senta na mesa, ou abre a geladeira e deixa aberta e quer ficar olhando o que tem lá dentro, ou tira todas as roupas da gaveta.
Já fiz um tudo: sento, brinco, tiro 2 horas e meia somente para brincar com ela. Tento botar pra dormir às 22, no máximo.
Nada tem adiantado. E hoje me peguei rezando pra que outubro e os três anos logo chegassem!

Bem que a mesma entidade que raptou minha filha podia me levar também , né não?


Oh! Oh! Oh! Seu Moço!
Do Disco Voador
Me leve com você
Prá onde você for............
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Um artigo interessante

O que fazer com as birras?
Por Alessandro Loiola

Existem 1,82 bilhões de crianças no mundo. Quase 4 crianças para cada automóvel. Responda rápido: qual você acredita ser a proporção de adultos responsáveis, devidamente treinados e habilitados para conduzir estas crianças?

Não conheço escolas ou faculdades que formem pais responsáveis. Também não existem cursos rápidos sobre como criar filhos. Isto continua sendo uma experiência individual na maioria dos casos, baseada na velhíssima fórmula de tentativa e erro.

Uma das queixas mais freqüentes dos pais despreparados é que “a criança que faz pirraça demais”. Ora, no começo da infância, tudo que o bebê quer é chamar sua atenção. Para isso, ele irá falar, chorar, bater, jogar coisas no chão e perturbar todo mundo. Ele não se importa muito se está sendo agradável ou chato, desde que você olhe para ele. Isso não tem coisa alguma a ver com pirraça.

Além disso, a pirraça ou birra não deve ser confundida com desobediência. O conceito de pirraça começa no momento em que a criança sabe a diferença entre certo e errado, mas ainda não tem maturidade suficiente para se controlar e fazer a coisa certa. Esta fase começa por volta dos 2 anos de idade. Raramente, a criança pirracenta quer um confronto. Ela quer apenas atenção e descobrir seus limites.

Por outro lado, a desobediência significa que a criança faz questão de se impor firmemente contra a sua autoridade. Nestes casos, ela quer de toda forma um confronto.

Para enfrentar uma crise de pirraça com garbo e estilo, recomendo que você faça o seguinte:

- Inicialmente, mantenha um comportamento sereno. Tente ignorar a birra, falando com a criança de modo calmo e pausado, porém firme. Procure entender e explicar a situação. Se isto não funcionar, a criança deve ser castigada.

- Quando digo “castigada” não estou falando “surrada até a morte exsanguinante”. Punir a criança com tapas e beliscões pode ser uma solução rápida, mas certamente é pouco duradoura. Além disso, você estabelece um ciclo de agressões e truculências que não leva a nada. Um excelente exemplo de castigo é proibir a criança de brincar com os coleguinhas ou de assistir ao programa preferido de TV durante uma semana.

- Se a criança não ceder, ela deve ser subordinada. Novamente, isso pode ser feito sem violência. Como? Mostre-se fora de controle, faça a criança perceber que, se é para perder a cabeça, você pode ser mais perigosa que ela. Mas nunca subordine fazendo ameaças ou gritando em público: a audiência só faz a criança aumentar o teatro. No final da subordinação, aplique um castigo.

- Se a pirraça estiver relacionada a uma situação onde não existe possibilidade de negociação (p.ex.: a criança não quer tomar banho, ou se joga no chão para não atravessar a rua, etc), pegue a criança com firmeza pelos braços, sempre dizendo o que você está fazendo e porquê. Não bata nem discuta. Quando terminar de fazer o que precisava ser feito, avalie se é ainda necessário aplicar alguma forma de castigo.

- É óbvio que para tudo existe um limite. Desde a quantidade de carros em circulação até o número de crises de pirraça que uma criança pode ter em um dia. Se a criança começar a machucar a si própria ou a outras, tiver mais de 5 crises de pirraça por dia, ou se as birras estiverem associadas a outros problemas de comportamento (p.ex.: dificuldade para se expressar, para fazer amigos, para aprender na escola, etc), é recomendável visitar o médico para uma avaliação mais específica.
Texto daqui
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Em luto



Enquanto me faltam palavras e sobram lágrimas, deixo o link de um post de um querido ex-aluno, o  Anderson Shon. Acho que o que ele expressou resume um pouquinho do que eu gostaria de ter escrito hoje.

Oremos!

http://lostmachine.blogspot.com/2011/04/sabe-qual-foi-primeira-coisa-que-eu.html
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Maria Escandalosa

Ana Letícia agora prega escândalo com tudo. Prestem só atenção aos diálogos que por hora são travados todos os dias aqui em casa:

---Mãe, quelo VDD do macaco.
---Filha, que DVD é esse?
---Eu quelo VDD do macacoooooooOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.

---Mãe, eu quelo água.
Pego o copo e dou a água.
---Mas eu não quelo nesse copooooooooooooooooooooooooooooooooooooo.

---Mãe, quelo dobi (dormir)
---Deita aqui no colo da mãe, então.
---Mas eu quelo dobi no beçooooooooooooooooooooooooooooooooooooo.

O que tem me matado são os gritos.
Estou impaciente.
Ela está chata.
Lembram das 500 páginas? Não consegui ler nem 100.
Minha mãe fala que no período que estou trabalhando ela fica legalzinha em casa, sem choros, sem reclamação.
Quando eu me aproximo, parece que ela sente o cheiro e começa a travar uma batalha comigo.
Fica chata, raivosa, escandalosa,pirracenta.
Essa semana tive que dar uma palmada para que ela colocasse a fralda antes de dormir.
Aí obedeceu. E eu me sinto mal porque não quero que isso vire regra, não quero acostumá-la a obedecer com palmadas. Mas nesse dia a TPM tava braba e eu não me controlei, ela pirraçou demais, já havia pirraçado a semana inteira.
O que será que está acontecendo?

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